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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Aliviado após 2 a 0, Tite agradece apoio e diz que time veste camisa até a morte

Técnico teve apoio da torcida durante a vitória sobre o Bahia e ainda contou com a defesa dos jogadores na má fase do time. O Corinthians não vencia há oito jogos




Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Tite orienta equipe do Corinthians na vitória sobre o Bahia pela 25ª rodada do Brasileirão

O Corinthians venceu o Bahia em Mogi Morim pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro por 2 a 0 e acabou com uma série de oito jogos sem triunfos. Durante o período de baixa, o técnico Tite foi alvo de críticas, mas ganhou a defesa dos jogadores. Na partida da noite de quinta-feira, o treinador teve o nome gritado pela torcida e agradeceu apoio das arquibancadas e do elenco. 

"A torcida soube entender o momento e teve o carinho com o jogador, com o técnico. Tive também o carinho de funcionários, afago, algumas mensagens, e teve o carinho para o jogador também. Foi todo o conjunto da obra que conseguiu reagir", disse Tite, lembrando também de seus atletas: "Não tenho um grupo de puxa-sacos, mas tenho um grupo leal, de coração, que veste a camisa à morte". 

Tite ainda celebrou a boa atuação de sua equipe diante do Bahia. "Toda essa engrenagem nossa já não sentia o gosto fazia tempo", afirmou o gaúcho. "A gente desejava isso antes já, mas o campeonato é cruel."
O clube do Parque São Jorge havia triunfado pela última vez em 1º de setembro, dia no qual completou 103 anos. De lá até o alívio em Mogi Mirim - palco da partida por causa de punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) -, foram cinco derrotas, três empates e só um gol marcado, um gol contra do Goiás.

"Foi duro. Tem que ter uma força interior muito forte. Vai continuar sendo duro, a retomada é o nosso objetivo, mas toda essa sequência não é normal no Corinthians, não é normal em um clube grande. Em alguns jogos, não conseguiu transformar desempenho em resultado. Em outros, mereceu perder", comentou Tite.
Para o comandante, o resultado poderia ter sido até melhor. "Fizemos 60 minutos muito bons. A equipe dez dois gols, poderia ter feito três. Depois, caiu um pouco, o Bahia colocou mais um pivô, mais um marcador no meio e equilibrou um pouco mais, mas sem criar oportunidades. Nossa equipe foi efetiva e associou desempenho e resultado", resumiu. 

Tite, no entanto, voltou a fugir das perguntas sobre a possibilidade de ter pedido demissão no último final de semana. Após a goleada sofrida diante da Portuguesa em Campo Grande, até que Alessandro e Emerson aparecessem para conceder entrevista no lugar do comandante, circulou a informação de que teria sido necessário demovê-lo da ideia de sair.
O técnico repetiu apenas o relato que já havia feito, dizendo ter aceito a sugestão do grupo de protegê-lo. Segundo ele, após a pior das oito partidas seguidas sem vitória, não havia ânimo para refletir. "Era baixar a poeira. Não tinha nem condição de pensar em nada naquele momento."

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