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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Perto do adeus ao Corinthians, Chicão adapta discurso de Marcelinho

"Não são cinco dias. São cinco anos e meio no clube, fazendo um trabalho maravilhoso", afirmou o camisa 3 que tenta negociar para permanecer no clube pelo que acha justo


Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians
Chicão, jogador do Corinthians
Chicão não chegou a entrar em campo, mas teve o nome gritado por parte da torcida doCorinthians na vitória sobre o Grêmio , na última quarta-feira. Era a reação a uma espécie de mensagem de despedida publicada pelo zagueiro em redes sociais, despedida que se torna cada vez mais provável.
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O contrato do atleta de 32 anos com o Timão termina em dezembro. Atrás de Gil e Paulo André na atual hierarquia de Tite --- e com um novo concorrente, Cleber ---, ele está em difíceis negociações com a diretoria pela renovação do compromisso, bem longe de um acordo.

A popularidade não é comparável à de Marcelinho, um dos grandes ídolos da história do clube, mas Chicão se apoia no que construiu em preto e branco desde 2008 para cobrar o que julga devido. Seu mais recente argumento lembra muito o discurso do Pé de Anjo pouco antes de seu adeus litigioso de 2001, quando dizia: "Oito anos não são oito dias nem oito meses".

"Não são cinco dias. São cinco anos e meio no clube, fazendo um trabalho maravilhoso", afirmou o camisa 3, antes de citar outros números. "Tenho 247 partidas e 42 gols por este time. Estou trabalhando. Agradeço à torcida pelo carinho que demonstra por mim."O beque central tem interesse de outras equipes --- entre elas, o Fluminense --- e joga para os dirigentes do Corinthians a responsabilidade de fechar o acordo da renovação. "Eles que têm que responder isso, né? Eu já dei minha resposta para eles, eles sabem minha intenção. Espero a resposta", afirmou.
Chicão preferiu não entrar em detalhes sobre o que emperra a negociação, mas está insatisfeito com o dinheiro e também com o tempo de contrato oferecidos. Especialmente após a chegada de Cleber e com Gil em forma excepcional, a diretoria não se mostra inclinada a aceitar as exigências do jogador.
"Primeiro, é preciso resolver se ele quer ficar e se o clube quer ficar com ele. Depois, você trata de tempo e valores. Estamos na primeira etapa ainda", afirmou o diretor de futebol do Timão, Roberto de Andrade. "Às vezes, é aquele negócio: ‘Quero ficar, mas quero mais dois anos, mais três anos de contrato’. Tem que esperar", concluiu o dirigente.

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